quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Ensaio Fotográfico


Para o ensaio fotográfico o nosso grupo teve a idéia de criar um produto que fosse atemporal e que mostrasse este em diferentes épocas. Daí  veio a idéia de criarmos um perfume.A primeira coisa que fizemos foi escolher o nome,queríamos um super  feminino e que se encaixasse em diferentes propostas...depois de quebrarmos muito a cabeça chegamos a um consenso : Fiore,que significa flor em italiano.A segunda coisa que fizemos foi decidir quem faria  cada época ,e cada uma escolheu a que tem mais afinidade.Depois disso veio a criação da logo,escolher os frascos do perfume e fazer o slogan.Ta aí o resultado do nosso trabalho...espero que vocês gostem!
                                                         

mulher dos anos 50 se tornou mais feminina e glamourosa, de acordo com a moda lançada pelo "New Look", de Christian Dior, em 1947. Metros e metros de tecido eram gastos para confeccionar um vestido, bem amplo e na altura dos tornozelos. A cintura era bem marcada e os sapatos eram de saltos altos.

O ensaio foi feito baseando-se no New Look, são fotos de pura elegancia que utilizou-se de um vestido de cintura bem marcada, a saia ampla, o sapato de salto, as joias e a maquiagem bem marcada nos olhos, tudo caracterizando os anos 50.

                    Jéssica Brandao












Nos anos 70 o mundo passa por grandes transformações, e uma delas:  o movimento hippie, nos inspira.Exaltando a natureza com as formas,cores fortes e leveza ,a campanha dos anos 70 do perfume Fiori vêm para mostrar as jovens mulheres   que apesar deste mundo cheios de guerras e crises economicas é possivel voltar para o natural sem deixar de se expressar!  "Fiori, descolado e alegre Como você."Produção e  maquiagem: Lorena Borges.Fotógrafia e edição: Luciana Barbosa.
A mulher da década de 80 está em busca de si mesma, em busca do seu espaço, de ser admirada. Ela saí do casulo para exibir sua feminilidade, sua igualdade, saí de casa em busca do seu EU. Ela é glamour mesmo com roupas de ginastica, é bonita mesmo pegando emprestado tendências do guarda roupa masculino. A mulher, acima de tudo, quer se autoafirmar. Buscamos a referencia de Madonna, o visual exagerado da década que se alia com o espirito da fragrancia, que mosta a evolução do espirito feminino ao longo das décadas.                     


                Heloisa Barreira
Anos 90...a mulher que conquista seu espaço ,mais nem por isso deixa de ser feminina.A primeira proposta mostra uma mulher cheirando uma camisa masculina...esta  pode ser do seu namorado,do seu marido ,do seu amante...ou simplesmente sua .A proposta é mostrar uma sensualidade que não agrida a não agrida a cosumidora do perfume.A segunda proposta é a foto de um casal apaixonado,que propositalmente nao mostra a rosto do homem,tentando desta forma dar ênfase ao sentimento feminino,de uma mulher apaaixonada.
                                                                        Camila Marchente

domingo, 7 de novembro de 2010

1968-1975 Ecletcismo e Ecologia


O mundo depois de 1960 era outro. Era um mundo em que os olhos estavam voltados para a juventude, um mundo que estava passando pela Guerra do Vietnã, por crises econômicas. Mas também era um mundo em que as mulheres estavam assumindo uma posição além da mulher dona de casa, e o mundo em que o homem assumiu a sua preocupação com o guarda-roupa. Um mundo em que a alta costura perdia força e cedia lugar as coleções prêt-à-porter, levando isso em conta, em 1968 Balenciaga decide fechar sua boutique em Paris e em 1971, Chanel morre. Era o fim de uma era. Houve uma busca por influencias que iam além do mundo ocidental, o surgimento do movimento hippie, que procurava um retorno a natureza e o abandono a vida urbana. 

Nessa época, em meio a crise que a alta-costura encarava, Yves Saint Laurent, conseguiu se adaptar. E fez sucesso. Era um profissional de visão, se adaptava as condições da época, e trazia soluções inovadoras, garantindo para si a atenção do público da haute couture e do prêt-à-porter. E na década de 1970, ele já tinha boutiques espalhada pelo mundo. Pierre Cardin despontou na mesma época, inovando, e usando como base formas geométricas para peças até então simples. Mas Paris também deu lugar a estilistas que surgiam longe do seleto grupo de créateurs de  mode prêt-á-porter, como Sonia Rykiel que em 1968 abriu sua butique. Suas criações eram conhecidas pela versatilidade, e tinha preocupação em fazer a roupa durar mais do que os períodos sazonais, logo, em 1973 ela foi eleita vice presidente da Chambre Syndicale du Prêt-à-porter des Couturiers et des Créateaurs de Mode.
Começam a brilhar no cenário da Moda Mundial, não só os criadores franceses, e entram em cena, os japoneses, como: Hanai Mori, Kenzo Takada, Kansai Yamamoto e Issey Miyake, o alemão Karl Lagerfeld, que trabalhou na Chloé e Balmain. E graças ao crescimento da indústria de moda na Itália, surgiram nomes como Valentino, Mila Schön, Giorgio Armani e Gianni Versace. E com a união destes criadores, surge em 1975 a criação da Câmera Nacional de Comércio da Moda Italiana, e por conseqüência a semana de moda de Milão. A Itália tinha como característica o negócio familiar e artesanal, como Rosita e Ottavio Missoni e as cinco irmãs Fendi.
 A moda londrina foi representada por Jana Muir, Zandra Rhodes, Bill Gibb, Gina Fratini, Foale &Tuffin e Osie Clark que usavam e abusavam desta tendência, tecidos leves, linhas. 



Nova York, que já era o centro de moda americano, viu também surgir sua própria safra de criadores Calvin Klein, Geoffrey Beene, Ralph Lauren e Halston. Surgiram também as publicações como a W e a NOVA, com fotógrafos de moda vanguardistas como Helmut Newton, Deborah Turbeville e Harri Peccinotti. O jeans foi popularizando, virando febre entre os jovens e adolescentes. E logo o Jeans ganhou status e sendo usado também em grandes grifes como a Ralph Lauren e Gloria Vanderbilt. A calça boca de sino era o máximo da moda masculina. E influenciado pela cultura pop, os homens ficavam parecidos com os músicos como Mick Jagger, Gary Glitter, Marc Bolan e David Bowie. O festival de música Woodstock, e a crescente onda hippie refletiam no vestuário em peças floridas, estampas indianas, psicodélicas e em tecidos leves. Foi nos EUA que o movimento Hippie teve força, principalmente por ser usado como forma de expressão. A juventude insatisfeita com o rumo da sociedade, lutava por quebrar tabus. Através da musica, da arte, e do vestuario eles mostravam ao mundo o que eles pensavam.

segunda-feira, 1 de novembro de 2010

EXPLOSÃO: 1960 A DÉCADA DE NOVIDADES E INOVAÇÕES

Pós IIGM a Europa se reconstrói, os filhos do chamado "baby boom" crescem, e esses adolescentes ganham espaço, surge à sociedade descartável e consumista. Twiggy, minissaia, liberação feminina, pílulas anticoncepcionais, o Rock’n Roll, LSD e psicodelia... Alguma das coisas que remetem aos anos 60! 

Era o fim da moda única, a moda passa ser estabelecida por um grupo de estilistas em Londres, não mais em Paris. É vez de várias propostas e a forma de se vestir se tornava cada vez mais ligada ao comportamento, a moda se concentra no jovem da rua.

 A ameaça à Paris só foi amenizada pelo rápido desenvolvimento do prêt-à-porter, e pelo futurismo incrementado nas criações de : Pierre Cardin, André Courréges, Emanuel Ungaro e Yves Saint Laurent.

 
 No filme “Quem é você, Polly Magôo?” de 1966, os estilistas Courrèges e Paco Rabanne (que acompanharam a onda futurista) são claramente satirizados, quando aparece um desfile de “trajes futuristas” em metal prateado, que feria as modelos.


Na França, André Courrèges operou uma verdadeira revolução na moda, com sua coleção de roupas de linhas retas, minissaias, botas brancas e sua visão de futuro, em suas "moon girls", de roupas espaciais, metálicas e fluorescentes. Enquanto isso, Saint Laurent criou vestidos tubinho inspirados nos quadros neoplasticistas de Mondrian e o italiano Pucci virou mania com suas estampas psicodélicas. Paco Rabanne, em meio às suas experimentações, usou alumínio como matéria-prima.Os tecidos apresentavam muita variedade, tanto nas estampas quanto nas fibras, com a popularização dos sintéticos no mercado.
As mudanças no vestuário também alcançaram a lingerie, com a generalização do uso da calcinha e da meia-calça, que dava conforto e segurança, tanto para usar a minissaia, quanto para dançar o twist e o rock.
A minissaia foi sem dúvida o ponto mais marcante das mudanças!



A maquiagem era essencial e feita especialmente para o público jovem. O foco estava nos olhos, sempre muito marcados. Os batons eram clarinhos ou mesmo brancos e os produtos preferidos deviam ser práticos e fáceis de usar.
As perucas também estavam na moda e nunca venderam tanto. Mais baratas e em diversas tonalidades e modelos, elas eram produzidas com uma nova fibra sintética, o kanekalon.





A alta-costura cada vez mais perdia terreno, entre 1966 e 1967, o número de maisons dos costureiros parisienses caiu de 39 para 17. Saint Laurent saiu na frente e inaugurou uma nova estrutura com as butiques de prêt-à-porter de luxo, que se multiplicariam pelo mundo também através das franquias.
Com isso, a confecção ganhava cada vez mais terreno e necessitava de criatividade para suprir o desejo por novidades. O importante passaria a ser o estilo e o costureiro passou a ser chamado de estilista.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

1946-1956 FEMILINIDADE E CONFORMISMO

O período que vamos trabalhar nesse texto se enquadra em um período de pós guerra. O consumo voltava a ser intenso e o prêt-à-porter cada vez mais forte e Paris voltava a ser o pólo da moda no mundo. Em um período em que os estilistas compreendiam a necessidade de mudança, dois etilistas se destacaram: Christian Dior e Cristóbal Balenciaga.

Dior surpreendeu com sua coleção "o new look" : a coleção era notável pela falta de concessões: os ombros eram estreitos, a cintura era minúscula, as saias eram cheias (e houve também a saia justa) e iam até a panturrilha. O new look foi um revisão de um visual que já existia.Em 1953 um novo estilo surge: as famosas roupas em silhueta H, A e Y.

Balenciaga, um mestre da alfaiataria refinados, delineando os contornos do corpo, suas roupas eram elegantes, dramáticas, de cores preto, branco, cinza e tons vibrantes de rosa com grande efeito. Fazia roupa para todos os tipos de mulheres. Um traje que se tornou popular foi, a jaqueta semi-justa com colarinho recuado no pescoço, uma saia simples, reta ou com 2 ou 4 recortes ( o evasê). Ele era o mestre da ilusão.



Em 1952, os estilistas que haviam estabelecido suas reputações na década de 30 como Schiaparelli e Molyneux, mantiveram suas posições e novos estilistas entraram no mercado. ex: Jacques Fath - era excelente em modelos para mulheres altas e magras - com seu vestidos tubo que delineavam as formas: colarinhos altíssimos e audaciosas características assimétricas com laços gigantescos.


Pierre Balmain, tornou-se famoso por suas roupas refinadas e ultra femininas, era reconhecido principalmente por seus trajes de noite. Balmain também desenhava para o cinema entre 1947 e 1969; Ele retrabalhou seus modelos clássicos dando-lhes um visual contemporâneo, mas apenas a vogue americana demonstrou algum entusiasmo em seu trabalho.


A presença da realeza britânica era uma grande vantagem, devido s atenções que ela proporcionava. Em 1947  foi retomada a tradição de apresentação na corte, essas ocasiões exigiam trajes adequados (significava bons negócios para todo um espectro de produtores de moda, alfaiates e varejistas.
Na Itália após a guerra, novas forças surgiram, um grupo de estilistas audaciosamente coloridos, com uma atração de roupas de lazer e esporte, receberam ampla publicidade e atraíram compradores americanos. Roberto Capucci convertia conceitos arquitetônicos e geométricos em roupas usáveis. Emilio  Pucci atraiu atenções com roupas esportivas e informais que modelavam o corpo.

Os homens por sua vez, retornavam aos guarda-roupas anteriores a guerra – roupas sem brilho, restritas ao preto para a noite e o cinza e o marinho para o dia.O traje  masculino convencional permitia apenas mudanças mínimas em detalhes; Um grupo elegante de homens  no mundo seguiu a moda neo-eduardiana que se constituía de jaqueta longa, estreita, não trespassada, com ombros inclinados e botões altos e calças estreitas, um colete elaborado e um sobretudo esguido, o traje era completado por um chápeu coco um guarda chuva dobrado ou uma bengala com catão de prata e um par de sapatos tipo oxford.


Após a guerra, as roupas de baixo aumentaram dramaticamente. Surgiu o nylon (leve e facil de secar). A roupa de baixo foi substituida lentamente pela lingerie. Enquanto a mulheres maduras permaneciam fies aos corpetes firmemente armados , suas filhas usavam cintas simples, de fecho traseiro ou calçavam cinta-ligas leves. A forma dos seios da moda- eram proeminentes, separados e pontudos – os sutiãs eram construídos com bojos cônicos.Era costumeiro usar sutiãs de linha longa, com barbatanas.


Os cosméticos teve sua expansão também após a guerra, as mulheres inicialmente usavam  cores bem vibrantes nas bocas, o vermelho profundo, era o mais usado; posteriormente os olhos se tornaram a parte mais marcante em uma maquiagem. O publico que os cosméticos mais atingiam era os das adolescentes, fazendo com que as empresas apostassem em campanhas publicitárias que rendiam duas paginas das revistas mais importantes da época, com cores super vibrantes,  a cartela de cores das empresas de cosméticos ficou bastante extensa
Os cabelos por sua vez também tinham sua importância, a moda era seguir as grandes celebridades como foi o caso do cabelo da dançarina zizi jeanmaire, com seu cabelo urchin cut que foi copiado no mundo todo.
As referencias sempre viam das grandes celebridade e até mesmo da modelos.


terça-feira, 28 de setembro de 2010

Recessão e Escapismo

Joan Crawford
Ano de 1930.O “crash” na bolsa de New York abala as estruturas do mercado mundial e isso não seria diferente na moda.Agora os estilistas (assim como na primeira guerra mundial) precisavam reduzir os gastos.
A tendência agora é as roupas “prontas para usar”em um estilo informal e esportivo.O visual moleque LA GARÇONE da década de 1920 é abandonado e as roupas passam a ser mais suaves e femininas.Os corpetes voltam ,só que mais frouxos e as bainhas descem pela primeira vez.Um marco importante também  são os sutiãs moldados que não achatam mais o seio,a introdução de tecidos mais informais para trajes de noite,o vestido com as costas descobertas até abaixo da cintura e o uso de acessórios como forma de distinção ,uma vez que os modelos eram simples ,versáteis e produzidos em grande escala.
No meio de tudo isso a inspiração dos estilistas eram basicamente fontes históricas,o escapismo e o movimento surrealismo que  estava em voga. Outra influencia que era muito forte nesta época é a indústria cinematográfica. Os produtores e estilistas aproveitavam a oportunidade pra produzir modas usáveis e lucrativas inspiradas nos filmes. Tanto o cinema como a moda andavam interligados, um dependendo do outro.Como exemplo podemos citar o vestido branco usado  por Joan Grawford no filme Letty Lynton em 1932 onde a Marcy’s(loja de departamento em New York )vendeu meio milhões de copias dele.O vestuário masculino também não era diferente,as roupas com cortes esguios  usados pelos atores de Hollywood era copiado pelos homens.Basicamente a alfaiataria masculina era composta de modelos sofisticados e roupas esportivas como as camisas pólos ,que passavam a impressão de uma aparência forte e atlética.
 
Atriz Greta Gargo
  Em suma,podemos dizer que a década de          1930 teve uma influencia étnica no vestuário   muito significativa e foi rica por sua simplicidade.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

1914-1929 La garçonne e a nova simplicidade

Com a chegada do novo século, a guerra, a tecnologia veio também as mudanças no vestuário.
A necesidade fez as mulheres irem em busca de trabalho, e para isso tiveram que se adaptar a roupas mais confortaveis.  E no meio desse caos, a industria procurou se manter. Festas foram organizadas, as revistas continuavam a falar sobre moda sem mencionar a Guerra. Com o tempo, que comecou a ser introduzido elementos da guerra nas vestimentas, tal como a cor. A mudança mais significatvia desse periodo foi o abandono de saias-funil para modelos largos e o tamanho da bainha, que subiu pra acima do tornozelo.

Nesta realidade despontou Gabrielle Chanel, que começou fazendo chapeus, e logo introduziu ao guarda roupa feminino, elementos do masculino, da guerra e roupas mais informais e esportivas. Tava consolidado o sucesso de Chanel.
O trabalho pesado nas fabricas fizeram com que as mulheres também adequassem seu vesturario. A roupa de baixo teve sua adaptaçao também. Os espartilhos continuaram, mas com outra funçao, que era de sustento do corpo, nao de molde. A Primeira Guerra também abriu caminho para os EUA desenvolverem na industria de Moda, sem depender de Paris, chegando ao ponto da mesma temer este desenvolvimento e acusar os EUA de se aproveitar da situaçao.
E no pós-guerra, Paris voltou a sua força, graças ao impulso nas vendas de vestidos de casamento. Logo, no ano de 1920, com sucesso foi lançada a revista VOGUE PARIS. Graças a isso, a Industria de moda pode se sustentar novamente, e voltando a sua hegemonia. Chanel, sempre inovando, foi a primeira a criar um perfume que levava seu nome, o Chanel nº 5, sucesso de vendas da empresa até os dias de hoje.


Na decada de 1920, a moda teve duas linhas: o tradicionalmente feminino e o moderno. Do lado do Romantismo:Lucile, Paquin, Callot Soeurs, Martial et Aris, Tappé e principalmente, Jean Lanvin. As roupas, sonhadoras, abusavam de cores pastéis, rendas, fitas e flores. Do outro lado, influenciado pela escandalosa obra de Victor Margueritte, La  garçonne, em 1922, gerou uma mudança de comportamento e a consciencia das mulheres lutarem por direitos iguais. O visual garçonne, teve seu apogeu em 1926, caracterizado pela androgenia nos penteados, o rosto maquiado, era um estilo jovial, meio moleque e simples. O corte reto passou a dominar, tanto noite ou dia. E nisso, a bainha ainda sofria a indecisao, enquanto Chanel e Patou as queriam menores, outros votam em um comprimento maior.

Os sapatos eram de couro durante o dia e bordados, enfeitados para a noite. Comuns, eram os escarpins com salto cubando e com tiras cruzadas ou feixe em T. As estamapas tinham influencias de culturas externas, como motivos folcoricos eslavos, russos, e depois, com a abertura do tumulo de Tutancâmon, egipcios. A variedade era bem grande. Xales, bolsas, e sapatos combinando para noite passou a ser constantes.

foto de Baron de Meyer
A evoluçao da indumentária, trouxe avanços como a criaçao do ziper e o sutia. Quanto as joiás, elas foram substituidos por pedras falsas, que as vezes até desafiavam a natureza, e Chanel, principal adepta falava que as joiás nao deveriam ser usadas como enfeite, nao ostentaçao de riqueza. A fotografia preta & branco deu lugar as ilustraçoes nas revistas, destacando se Baron de Meyer, Edward Steichen, Man Ray e Cecil Beaton.
A descoberta que o sol fazia bem pra saude, fez muitos sairem de casa e irem em busca de esportes, uma vida mais saudavel. Nisto, nasce o mercado de roupas esportivas, que se tornou um grande sucesso, teve roupas para esqui, nataçao, tenis, e os biquinis, mudaram sua forma. E as mulheres passaram a adaptar elementos das roupas esportivas masculinas também, e o uso de calças foram sendo levemente introduzidos nas roupas. Londres, liderou no mercado de roupas masculina, com ternos sob medidas, e calças extremamente largas, as "Oxford Bags", se tornando sucesso mundial. Os homens, insatisfeitos com os vestuarios, passaram a exigir roupas que ofeceressem "estética, conveniência e higiene".

Em 1926, foi o lançamento do legendário, Pretinho basico da Chanel. Ela dizia que o negro era uma cor que deveria ser explorada pela sua capacidade de "cair bem"  e sua elegância. Em 1927, as bainhas se tornaram desiguais, sendo mais longa nas costas. O sucesso dessas tendências, trouxeram também, um forte desejo de reproduçao dos modelos, sendo o começo do mercado de cópia.O estilo garçonne era um dos mais faceis de reproduzir, devido a sua simplicidade e seu corte reto.
E graças a queda da bolsa, em 1929, a moda, novamente teve que se adaptar e colocar o fim nos "Loucos anos 29"


segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Histórias da Moda - Grumbach, Didier.

O texto de Grumbach nos mostra um pouco mais da história da moda, no título: As origens da costura é ressaltado o status das costureiras e suas funções, os alfaiates e sua "superioridade" frente às mulheres.
Após perseguições e proibições, somente com o rei Luís XIV, em 1615 é que as costureiras são reconhecidas no então "mercado", ganham seu espaço, influenciam diretamente na moda e se tornam notáveis para a sociedade.

• Observa-se essa introdução feminina na moda nos livros ou filmes de Maria Antonieta, considerada por muitos "Imperatriz da Moda", com o auxilio de Rose Bertin "Ministra da Moda" ela introduz características austríacas na Inglaterra.

Em séculos anteriores as mudanças na moda eram extremamente lentas, novas tendências eram introduzidas por estrangeiros, os tecidos eram classificados segundo as estações do ano, diferenciava-se o status da sociedade de acordo com aquilo que vestiam. Hoje as mudanças são extremamente rápidas, vivemos num mundo onde tudo corre, muda e se renova, as “leis santuárias” não são tão severas, há sim restrições quanto ao uso de um traje em determinado lugar, mas, nas ruas as pessoas são livres para usarem aquilo que querem.

Sobre Charles Frederic Worth:

No século XIX ele introduz renovações significantes, revoluciona o corte de suas roupas, usa tecidos sóbrios e pouco enfeitados, cria modelos simples. Perfeccionista ao extremo, inova com o modo de apresentar sua obra aos seus clientes, usa sósias das futuras donas dos vestidos e luzes iguais aquelas dos bailes. “Referências tiradas da página 18 do livro Histórias da Moda, Didier Grumbach.”
Nota-se que Worth introduz um antepassado do nosso atual Desfile de Coleções, onde utilizamos modelos, luz, ambientação e tudo mais que possa engrandecer uma coleção de moda.


Sobre Charles Poynter Redfern:

È importante ressaltar que Redfern atuava em dois segmentos distintos, o primeiro: alfaiataria masculina, onde introduziu o “tailleur” sob medida e foi percussor do ”sobretudo”, o segundo segmento: apesar de sua sobriedade na alfaiataria ele expandi sua criatividade no teatro, onde é reconhecido pelos seus grandiosos figurinos.


Sobre Jacques Doucet:

Ainda utilizando como referência o livro de Grumbach, vemos que Doucet é considerado o primeiro costureiro culto, isso se deve ao círculo de amizades em que se inseria - Degas, Monet e outros impressionistas -, além de ser apaixonado pelo Século das Luzes, a arte influenciavam diretamente em suas criações.

 Sobre Paul Poiret:








Paul Poiret modificou as regras da alta costura, dividindo a produção em pequenas etapas realizadas por pessoas especializadas ( trabalho em séries), além disso expandiu sua marca colocando a moda em todos os setores de luxo : ele cria linha de perfumes, escola de artes ...)






Costura, Confecção e Alta-costura:

A relação da costura e da confecção no século XIX dá-se devido a semelhança de produtos concebidos, a confecção depende da costura, mas a costura em si não depende da confecção pois seu público alvo não é o mesmo. A confecção promove a inclusão de vestuário que até então eram exclusivos da elite.
Já a alta-costura enfatiza o luxo, a exclusividade e exige do seu criador muita exatidão e criatividade.


Laddy-Gondon causou impacto no mundo da moda, criou um espetáculo na época que de tão grande repercussão se prolongou durante anos e se transformou na grandiosa Semana de Moda de Paris, que determina a tendência no resto do mundo. E assim, como no início do século XX, compradores, jornalistas, design e pessoas voltadas para a moda necessitam ir a Paris celebrar a “Indústria da Moda”.


A Guerra e sua influência na alta-costura:

As maison foram obrigadas a fecharem suas portas e pararem de funcionar, aos poucos no fim das guerras, foram liberadas algumas licenças para as "casas" voltarem a funcionar, mas sob várias condições, uma delas foi a diferenciação da alta-costura das demais. A "casa" deveria ter uma costureira reconhecida ( a mente criativa por trás da marca) e as peças adquiriram caráter exclusivo que não poderia ser reproduzido por outras empresas.

A moda não ficou de fora da repreensão e dificuldades que uma Guerra trás, mas assim como os outros setores, ela consegue juntar forças e se reerguer, alguns acham até que cada vez melhor.